sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Deus Pátria e Familia


Já uma vez escrevi algo sobre isto correndo o risco de me repetir.
Mas nesta época, que em férias me permite ter mais tempo para escrever e para pensar, tentarei levar o tema para o contexto natalício.

Deus.
Para mim, tem algo de místico, de acreditar!! A dita fé que alegam os cristãos, embora seja conotada com a expressão:
tenho fé que… Ou seja, penso eu que, quero acreditar, espero que seja, confio...
Ou seja, estejamos a falar de um ser criador de tudo isto que nos rodeia e que:
1-Ou anda um pouco adormecido e esquecido a tomar conta de nós…
2-Ou o castigo, a ser a razão, é muito ténue pois o que andamos a fazer, contrariando os valores fundamentais de respeito, de solidariedade e tal e coisa…, faz com que depressa pensemos que até não estamos a ser nada castigados!!
No entanto continua a ser um tema pertinente pois a razão do ser, o que nos trás aqui, é a vivencia em sociedade, a partilha, a vida conjugal com todos os nossos pares e a relação torna-se cada vez mais complicada e difícil de mater, sem a tal fé e sem o tal Deus.


Pátria
Hoje falar em pátria é a mesma coisa que o ditado incitava. As fronteiras é que são maiores. Do tamanho de um planeta. Mas se prensarmos nisto e nas recentes notícias sobre tratados e convenções, também andamos distraídos!
Não estamos de todo preocupados em defender uma grade pátria que é o planeta.
Continuamos a explorar os países pobres, a não ligar á fome e ao que os nossos (estes sim) colegas de país sofrem e para nos sentirmos mais tranquilos mandamos dinheiro e ajuda a outros países apenas porque distantes nos absolvem da culpa e não os vemos no sofrimento... pois isso é que custa!!


Família
Família que devia ser de facto o elo, o âmago, o cerne do nosso ser e acima de tudo dos nossos valores, é o que mais atraiçoamos!
Qual família? A de Deus, da Cidade, da freguesia? Ou a que nos é mais próxima? Pai mãe filhos, irmãos….
Esses são sempre os primeiros a dar a tal facada nas costas. O egoísmo, a ingratidão, a inveja, o sentimento de comodismo nos pequenos gestos.

Assim, este tal espírito natalício!
Comecemos por interiorizar o que é isto de Deus pátria e família na sua verdadeira essência… E talvez a nossa vida seja um pouco melhor e menos hipócrita porque não fazemos tão mal a quem nos é próximo.
Ah e já agora, cuidado com os cunhados…!! Esses não são da família.
São como que o espião infiltrado que finge ser da família e mais depressa nos coloca uma bomba no presente de natal, pois afinal eles são na realidade de ...outra familia!!…(esta não é para o Ricardo)!!
Bom Natal….muitas prendas ricas, mas não se vendam…, por trás de um gesto há sempre uma bomba…
E Srs. arquitectos, não façam casas a família pois podem estar a comprar o vosso silencio…!!
Bom Natal seja o que isso for!

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