sábado, 13 de junho de 2009

férias ou desemprego e nada que fazer?

Pois é!

Chegam as férias e os períodos de dias seguidos em casa a corrigir barbaridades escritas pelos alunos… Mas reconheço a satisfação em poder dar um 20 por reconhecer frutos maduros e o lado positivo do ensino.

Bom mas "não foi isso que me trouxe aqui"...

É que numa pausa desta senda de leituras caseiras, mais tempo com a companhia da nossa TV e as notícias fabulásticas que vou vendo.

Hoje tenho a certeza que vivemos um segundo período salazarista. Agora chamado de período (des)socracista. Por ser Sócrates o nosso apresentador deste circo político, por este fazer exactamente o contrário da lógica filosófica baseada em empirismos ou factos, mas sempre actos pensados e reflectidos. Ora essa capacidade julgo ele não a ter e por fim, porque vivemos um período novamente chamado dos “fffff".

O fado - dê-se musica a Portugal - veja-se os programas enjoativos sobre a exploração de miúdos e claro baratos em cachet..Os únicos culturais, são apenas para dizer o que já aconteceu, e a única resistente é uma "Clara" ilustrada que pouca gente vê e ouve pois de nada tem interesse para o cidadão comum - Isto é ironia, não crítica pois eu não falho!!

O futebol, onde as propostas culturais para o nosso verão que poderiam essas sim tentar elevar a nossa cultura, dá-se ao pobo, mais bola pra jogar e mais transferências, e claro, as propostas ao cristiano ronaldo."Graças a Deus" -(expressão em brasileiro) já não temos o brasileiro petulante a por bandeirinhas na janela.

Família, esta subvertida a clubes, claques, irmandades, todos os agrupamentos no sentido menos positivo, esquecendo os verdadeiros valores e sentido da palavra família.

A phátria, que, se “ph” se lia farmácia, não encontrei rapidamente outra forma de a incluir aqui a não ser chamar-lhe “família europeia“, para albergar uma data mais de sanguessugas políticos (aqui excluo o meu amigo Nuno Melo, único que reconheço com credibilidade, com competência, com valores e com a educação que lhe impede por mais que queira, baixar ao nível dos outros), ou não seja ele de formação jesuíta como eu.

Novamente família, essa grande escondida em hipocrisias e teatros que mais não vê senão a perda do seu rebanho por deturpar e simplesmente não praticar aquilo que apregoa - a religião- ou então movendo massas histéricas em volta de um teatro, sem fundamentos plausíveis e meramente sugestivas. As igrejas e crenças

“Fátima”, aquela empregada devota, que sem saber ler conhecia as regras da educação, de humildade, de deferência, de hierarquia, e que agora foi substituída pela arrogante postura incompetente, da nossa profissionais – auxiliares de limpeza, auxiliares de serviço, auxiliares de ensino, nomes pomposos mas que não se reconhecem no seu simples e pouco intelectual, mas honroso e louvável, honesto e importantíssimo papel na sociedade.

Outros “fff”
“FriPorto”; Flight terminal - em português, poderíamos chamar de aeroporto, porque fica no porto (cale) ou porto de paragem; Fabuloso meio de transporte, mais conhecido por TVG, onde vamos todos poupar 20 minutos, caso mudem novamente a linha toda entre o porto e Lisboa, mas isso, é outra empreitada, outros números, outras comissões, outras luvas e outra guerra surda. E veja-se o que ganhará o pobo de contumil, ao ver tão belo cavalo de ferro passar (mas não parar). Eu propunha retomar a linha da Póvoa e do Douro com o TGV e como arquitecto, seria interessante redesenhar o território agora com vista privilegiada do espaço, com figuras geométricas de cantos rectos e assim entre rectângulos e triângulos, desenhávamos um conceito de transportes diferente, mas bonito. Como costumo dizer: o que conta é ser bonito, se funcionar, melhor ainda!

Bem-haja o “f” e as notícias! ganda elevação e enriquecimento cultural!!!